No ano de 1999 a ONU instituiu o dia 12 de agosto como Dia Internacional da Juventude, e no Brasil essa data entrou para o calendário oficial, por meio de um decreto, no ano de 2002.
A comemoração tem como objetivo estimular o comprometimento de vários setores da sociedade para dar mais visibilidade a questões como educação de baixa qualidade, más condições de vida e desrespeito dos direitos dos/as jovens.
Faz pouco tempo que a juventude passou a ser reconhecida como um grupo com necessidades e particularidades específicas. Isto significa que nem sempre a juventude foi identificada como sujeito de direitos. Em nosso país, o recém-criado Estatuto da Juventude representou um avanço no reconhecimento dos/as jovens como sujeitos de direito. Após a criação da Secretaria Nacional de Juventude em 2005, os/as próprios/as jovens levaram os governantes a perceberem a necessidade de garantia de seus direitos efetivos. Foi assim que em 2010 aconteceu a primeira conquista e a palavra “juventude” foi agregada à Constituição Federal. O Estatuto reforça direitos que incluem educação, saúde, trabalho, esporte, cultura, além de diversidade, igualdade, reconhecimento de etnias, orientações religiosas e sexuais de jovens que de forma efetiva precisam fazer parte da sociedade.
A promoção dos direitos humanos, bem como a liberdade para exercê-los, precisam ser lembrados nessa celebração.
Conforme o senso do IBGE de 2010, o Brasil atualmente tem mais de 51 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos, o que equivale a 27% da população total.
Lembramos que no Brasil é considerado jovem, a população entre 15 a 29 anos de idade e essa faixa é subdividida nas categorias jovem-adolescente, 15 a 17 anos; jovem-jovem, 18 a 24 anos e jovem-adulto, 15 a 29 anos.
Entre os principais desafios que a juventude do país enfrenta encontram-se o emprego, a educação e a segurança, não necessariamente nessa ordem. Para o enfrentamento desses desafios é preciso que a juventude esteja saudável, educada, produzindo e engajada, podendo dessa forma quebrar um ciclo de pobreza e deixando de estar exposta às grandes vulnerabilidades sociais.
A Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva ao longo dos anos tem trabalhado e participado ativamente pela melhoria da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, e pelo reconhecimento de adolescentes e jovens como sujeitos de direitos.