Mesmo com a evolução dos direitos das mulheres, com o aumento do nível escolar e a ideia de que hoje em dia assuntos como sexualidade e gravidez já não são tratados com o drama de antigamente, muitas adolescentes com menos de 15 anos continuam engravidando sem planejarem. Essa situação se torna ainda maior quando falamos de meninas que vivem em comunidades mais pobres e com menos acesso aos métodos anticoncepcionais
Mas, o que fazer para melhorar o planejamento reprodutivo de adolescentes?
Precisamos garantir que as escolas implementem de fato uma educação sexual que permita as(os) adolescentes esclarecer suas dúvidas e ampliar seus conhecimentos com informações corretas e atualizadas sobre saúde, sexualidade e prevenção
Precisamos facilitar que meninas e meninos possam planejar com consciência e autonomia sua vida sexual e reprodutiva.
Precisamos garantir que as(os) adolescentes sejam atendidos com qualidade, confiança e confidencialidade nos serviços de saúde, recebendo uma atenção integral as suas necessidades e garantindo o exercício de seus direitos, como o livre acesso a informação, aos métodos contraceptivos e camisinha e a Anticoncepção de Emergência.
Essas são algumas ações que podem contribuir para diminuir a taxa de gravidez não planejada na adolescência e também facilitar que muitas outras vulnerabilidades que atrapalham a saúde sexual e reprodutiva e o projeto de vida dos/as adolescentes tenham melhores indicadores.
Saiba mais: http://www.onu.org.br/america-latina-tem-terceira-maior-taxa-de-gravidez-na-adolescencia-do-mundo-diz-banco-mundial/